Ai os meus cabelos…Você se lembra dos meus cabelos? Eu me lembro bem de quando eu podia mantê-los longos e bonitos apenas à base de shampoo, água fria e com a visita periódica ao salão de beleza para manter o corte e a hidrataçao.
Os tempos são outros. O clima, a água e o estilo de vida também. Ah! Eu também sou outra (de acordo com a filosofia budista a cada minuto que passa somos seres modificados por tudo que vemos e sentimos) e nada mais apropriado e justo com as minhas madeixas - que sofreram os ultimos 4 meses com toda a falta de cuidados de alguém que estava mais preocupada em arrumar lugar para morar, alimentar-se, ou seja, com coisas mais vitais nos primeiros momentos da saga do imigrante - do que uma visita ao salao de beleza.
Ah o salão de beleza! Neste momento de minha vida terei que discordar do bom cantor e compositor Zeca Baleiro que um dia ousou compor que “há menos beleza num salão de beleza do que a própria beleza (sua) que é bem maior do que qualquer beleza de qualquer salão”. Poético.
O que para mim já estava mais para tragédia grega do que para romance, era um cabelo pesado e morto devido aos 5 meses sem ver uma boa tesoura, aos sistemas de aquecimento necessários no inverno daqui e ao próprio tempo seco de Toronto. Lá fui eu para o salão de beleza. Lembram dos meus cabelos? Eram longos… a Megy cortou. Adorei o corte Canadense - mais prático e fashion também - claro que não dá para dizer que ficou curto. Entretanto, para quem tinha cabelos longos como os meus, cortar duas palmas das mãos inteiras - cerca de 10 inches para a Megy - foi uma excelente operação resgate necessária.
Aos poucos a vida vai entrando nos eixos e só quem já está aqui sabe como detalhes aparentemente sem importância no começo vão nos deixando mais confortáveis. A cada dia que passa e barreiras que vamos quebrando nos sentimos mais confiantes (não sei quem inventou que tudo que vamos fazer pela primeira vez temos que duvidar se de fato vai ficar bom ou não.. Deixo para o pai da psicanálise tentar explicar isso) .
Com o corte do meu cabelo não foi diferente, fiz minha tarefa de casa (como iria dizer gosto de usar franjão, pode cortar uns dez dedos?), pesquisei os preços, lugares e no fim, quando já não aguentava mais tanto cabelo caindo de fraco, entrei no salão aqui do lado de casa e passei umas horas muito agradáveis lá. Havia me esquecido como fazia bem este bate papo niilista de salão de beleza. Bem, já tenho a minha cabeleireira em Toronto.
Agora só faltam o dentista, o gineco, a manicure……
Os tempos são outros. O clima, a água e o estilo de vida também. Ah! Eu também sou outra (de acordo com a filosofia budista a cada minuto que passa somos seres modificados por tudo que vemos e sentimos) e nada mais apropriado e justo com as minhas madeixas - que sofreram os ultimos 4 meses com toda a falta de cuidados de alguém que estava mais preocupada em arrumar lugar para morar, alimentar-se, ou seja, com coisas mais vitais nos primeiros momentos da saga do imigrante - do que uma visita ao salao de beleza.
Ah o salão de beleza! Neste momento de minha vida terei que discordar do bom cantor e compositor Zeca Baleiro que um dia ousou compor que “há menos beleza num salão de beleza do que a própria beleza (sua) que é bem maior do que qualquer beleza de qualquer salão”. Poético.
O que para mim já estava mais para tragédia grega do que para romance, era um cabelo pesado e morto devido aos 5 meses sem ver uma boa tesoura, aos sistemas de aquecimento necessários no inverno daqui e ao próprio tempo seco de Toronto. Lá fui eu para o salão de beleza. Lembram dos meus cabelos? Eram longos… a Megy cortou. Adorei o corte Canadense - mais prático e fashion também - claro que não dá para dizer que ficou curto. Entretanto, para quem tinha cabelos longos como os meus, cortar duas palmas das mãos inteiras - cerca de 10 inches para a Megy - foi uma excelente operação resgate necessária.
Aos poucos a vida vai entrando nos eixos e só quem já está aqui sabe como detalhes aparentemente sem importância no começo vão nos deixando mais confortáveis. A cada dia que passa e barreiras que vamos quebrando nos sentimos mais confiantes (não sei quem inventou que tudo que vamos fazer pela primeira vez temos que duvidar se de fato vai ficar bom ou não.. Deixo para o pai da psicanálise tentar explicar isso) .
Com o corte do meu cabelo não foi diferente, fiz minha tarefa de casa (como iria dizer gosto de usar franjão, pode cortar uns dez dedos?), pesquisei os preços, lugares e no fim, quando já não aguentava mais tanto cabelo caindo de fraco, entrei no salão aqui do lado de casa e passei umas horas muito agradáveis lá. Havia me esquecido como fazia bem este bate papo niilista de salão de beleza. Bem, já tenho a minha cabeleireira em Toronto.
Agora só faltam o dentista, o gineco, a manicure……
9 comentários:
Pois é... cadê a foto do antes e depois???
Beijos!
AHHHH FALTOU A FOTINHO, NEH!!!
HUM, SOH PRA AVISAR JAH REABRIU A PATINACAO AOS DOMINGOS.
BJS
Ah, Paula,
Engraçado.. Passei exatamente por isso sábado passado. Embaixo de neve e um frio daqueles, fui até minha Jenny (que é a sua Megy ai)e resolvi meu problema tb. Não podemos esquecer tb que com esse põe e tira touca, não tem cabelo que aguente..
Xiii.... manicure por 30 dolares, desisiti. Adotei a filosofia canadense do "faça você mesmo"!!
Um bj e só faltou mesmo a foto!!!
Eliane
(brunellotestte@yahoo.ca)
Eu resolvi fazer o contrário, e deixar o meu crescer (sempre tive cabelo curtinho). Ainda bem que ele não ficou rebelde!!!!!!!! Quero ver o novo corte!!!! Bjokas
manda Fotenha
sou fã do seu cabelo, vc sabe né?
o meu continua igual:liso, escorrido...sem graça mas fácil de cuidar...hahah
beijoca, saudade
Já estou me despedindo da minha cabeleireira (sniiifff!), e da manicure e pedicue. (snif, snif, snif, sniiiiiiffffff!!!) Destas sei que sentirei mais falta ainda.... Ai...
Você é mesmo,corajosa!! Mas acima de tudo,muito realista!
Ficou lindo! Parabéns,por mais este ato de despreendimento!!!Beijos/filha ,querida!
Foto!! Foto!! Foto!!! Bjs
é isso aí, quermos uma foto do antes e outra do depois!
:P
Postar um comentário