Segunda que passou (12 de julho) meu filho completou seis meses de vida e devo confessar que esse negócio de cuidar de uma nova vida 24 horas por dia ininterruptamente, além de ter alguns momentos de tensão e cansaço é claro, nos traz uma nova prespectiva, um novo olhar em relação à tudo que fazemos e vemos. Nos torna seres humanos melhores eu diria. Não na acepção arrogante do termo, mas apenas pelo fato de pararmos nossas corridas vidinhas "ordinárias" pré maternidade-paternidade para apreciarmos a vida em sua plenitude.
Entendam que não é demérito nenhum a vida que eu ou qualquer outro cidadão tinha pré maternidade-paternidade, nem muito menos à opção consciente de não ter ou até mesmo de não poder ter filhos. Trata-se apenas de uma reflexão minha. A minha forma de ver esse momento tão intenso que vivo chamado primeiro ano de maternidade.
Então voltemos à questão filosófica. Essa semana, aos seis meses de idade, o Arthur deixou de ser exclusivamente amamentado para ser iniciado, aos pouquinhos, ao mundo maravilhoso das papinhas. Continua mamando no peito graças a Deus mas essa semana já esta degustando as papinhas de cenoura (imagem) que a mãe toda orgulhosa preparou em casa para ele (Aliás, o baby cubes que aparece na foto é uma excelente aquisição para quem faz as papinhas em casa). Claro que acompanhar todo o desenvolvimento do bebê até agora tem sido o máximo. Entretanto, agora tá ficando bem mais divertido.
Daí pensei: começa a comer de colher, senta sozinho, tá quase engatinhando, ampliou o repertório de emoções e como expressá-las, aumentou o vocabulário no dialeto dos bebês e até pronunciou a primeira palavra (essa semana repetiu a palavra ÁGUA após eu ficar falando feito Teletubies enquanto lavava a mãozinha dele. Não preciso nem dizer que chorei né? Sim, agora eu falo como Teletubies). É a emancipação! Ah, também pode usar protetor solar agora. Nossa quanta independência, daí os 6 meses serem os 18 anos do bebê:) Tudo bem que ele ainda não consegue pedir um carro de presente:) Enfim, vale a analogia.
Meu filho está crescendo e estou amando acompanhar! E fazer papinhas em casa (algo que sempre soube que queria fazer, assim como amamentar o máximo que der) me trouxe de volta à infância quando brincava de casinha e colocava os bolinhos de areia nas panelinhas para as minhas bonecas. A diferença agora é que o boneco é a criatura mais importante da minha vida juntamente com aquele que me deu esse presente, o meu marido é claro! Mas a diversão é a mesma!
Feliz aniversário de dezoito anos, digo seis meses, meu filho!