24.4.07

A minha primeira visita ao Brasil - A série

Acabo de voltar da minha primeira visita ao Brasil após ter me mudado para o Canadá há sete meses. Em homenagem aos maravilhosos momentos e intensas emoções passadas ao lado de pessoas tão queridas e a vontade de refletir um pouco mais sobre todas as sensações que envolvem este “mito” da primeira visita, inauguro hoje uma série com alguns textos sobre as minhas impressões, reflexões e constatações.

Como sempre defendi a supremacia da qualidade sobre a quantidade em minha vida, os que me acompanham neste blog perceberão que o foco principal de meus textos será “pessoas/sentimentos” e não matéria (comida, roupa, etc). Entretanto, já digo de antemão que sim, fiz todas as “coisas” (listadas abaixo), mas como consequencia de estar no Brasil e não como se isso tivesse sido o motivo principal da minha felicidade em estar lá em um momento tão importante da vida do meu irmão (o seu casamento).

Eu quase pude tocar a felicidade dos noivos, e de todos à sua volta neste abençoado momento de suas vidas, tão concreto tivera se transformado este sentimento em sua essência tão abstrato. E do meu lado, o mesmo efeito de poder enxergar a minha felicidade por dividir este momento do meu único e amado irmão (e agora minha cunhada e também irmã!) e ao mesmo tempo meu reencontro com minhas amigas-irmãs e toda a minha família.

Uma vez dito isso, antes que alguém me pergunte dos detalhes mais concretos e assim por dizer materiais, eu fiz sim tudo isso que listarei abaixo e por estas e outras resolvi transformar os meus dez dias passados no Brasil em uma série de textos “reflexão” sobre este estado do imigrante que à pátria mãe torna agora não mais como residente mas como visitante...

- Andei de pé no chão o tempo todo

- Comi bolinho de chuva na casa da minha vó (com chuva tropical caindo e tudo)

- Enchi a cara de picanha, cupim e o boi inteiro no Montana Grill acompanhada de minhas amigas-irmãs em SP

-Tomei muita cerveja gelada acompanhada de pessoas muito queridas

- Acariciei o rosto dos bebês e escutei sua tenacidade (o Vinícius – afilhado do meu irmão - tem a idade do meu projeto Canada e observá-lo lindo e com saúde merece um post na série)

- Bati altos papos com o meu pai sobre a vida, educação e todas as filosofias (como nos velhos tempos)

- Passei horas em um salão de beleza (acompanhada de minha querida mamãe e vovó) nos arrumando para o casamento

- Acompanhei os noivos nos últimos detalhes para seu novo lar (que está lindo diga-se de passagem)

- Apertei muito a minha afilhada Rafaela e sua irmã Claudia

- Ri, chorei e falei besteira junto com os amigos mais queridos do meu irmão e da Edivania em sua despedida de solteiro

- Senti o cheiro da casa das duas avós (tenho a benção de tê-las firmes e fortes acompanhando nossas conquistas)

-Falei , falei, falei e falei..... acho que vou fazer um voto de silêncio por uns dias para recuperar a voz que demonstra rouquidão e cansaço.

E com isso tudo tenho ainda mais fôlego para voltar para a luta de nosso recomeço em terras Canadenses tendo a certeza (que sempre tive na verdade) de que escolhemos o lugar certo para viver e que temos sim a capacidade de termos à nossa volta o carinho e pessoas tão queridas quanto as que deixamos no Brasil(ninguém substitui ninguém)onde quer que escolhamos para viver, além de continuarmos nutrindo este sentimento profundo que temos pelos que ficaram lá pois os verdadeiros amor, afeição e amizade não conhecem distância....


Aproveitei muito e fui muito feliz nestes dez dias mas é muito bom estar de volta para o meu marido (que também é um capítulo à parte, a melhor pessoa do mundo que eu poderia ter escolhido para me acompanhar nesta jornada) e para o País que resolvi adotar como minha casa. Aos queridos do Brasil o meu muito obrigado, até a próxima visita e aguardem os próximos capítulos da série!



6 comentários:

Anônimo disse...

Querida Paul,
tá vendo só, você já atravessou de novo o portal da Caverna do Dragão.
Agora você voltou para o lado bonito do desenho!..
Fiquei muito feliz em revê-la e mais ainda em saber que vc está bem.
Beijo grande!
Da próxima vez, Hummerson, vem também! (esses dias estava lembrando e rindo de um vez que fomos jantar na casa do Renato/Shirlei e o Maurício não se conformava em acharmos bonito e viril o Clive Owen...que nas palavras dele virou "Olive Oil")

Anônimo disse...

Querida amiga Paula, vc sabe o quanto ficamos felizes em compartilhar estes 10 dias de sua agradável visita ao seu país natal. Por aqui as coisas continuam como vc deixou: um calor de outono com cara de verão (já que diferente do Canadá, o Brasil não tem as estações do ano definidas), o trânsito caótico de SP (que certamente deve ser um dos milhares motivos materiais que mostram a vc e ao Mauricio que definitivamente vcs fizeram a escolha certa) e a saudade ( que nunca passará, mas sempre permanecerá boa porque agora tivemos a certeza absoluta que vc e Mauricio estão realmente bem). Já disse isso, mas vou repetir: vcs são a cara de Toronto e Toronto é a cara de vcs. Portanto, escolha totalmente certa. Fique tranquila que pretendo sempre visitar sua família e te passar reports contínuos. Arrasterei Zuina comigo para que ela conheça dna Lizete e seu Paulo, suas avós lindas, suas tias especiais e seus primos figuras... Foco no cliente sempre amiga! bjs alados da amiga Lé

Anônimo disse...

Muito, muito bom poder te ver e sentir como você está feliz e realizada! E Seneca, here we go! Beijo grande!
Bruna

Ju disse...

Oi Paula!

Adorei o post! Ficou lindo! Estou esperando pelos próximos capitulos.

Beijos!

Fabi disse...

Que bom que aproveitou e curtiu cada momento da sua viagem!!!! Welcome back! Bjokas

Anônimo disse...

AH!! Só agora ,depois de reler..reler..reler...foi que consegui fazer um comentário!
Aliás,texto com detalhes bem significativos!!Parabéns,filha querida!! Já estamos com saudades!!
E..Léslie,obrigada pela referência à minha pessoa...aguardamos,logo sua visita!
Bjs