35 dias de vida tem o nosso pequeno Arthur e hoje passo aqui para falar um pouco sobre a benção que é a chamada parental leave, vulgo licença maternidade-paternidade, que vigora na provincea de Ontario (não sei no resto do Canadá). Graças a este sistema estou com o meu marido em casa para me ajudar (e como ele ajuda!) com o bebê por dois meses consecutivos.
Como quando nos planejamos para engravidar do Arthur eu estava fora do mercado de trabalho, decidi que pararia de procurar emprego para termos o pequenino. Desta forma não tinha e continuo não tendo direito à licença maternidade que por aqui é de um ano. Em casas onde pai e mãe trabalham fora quando o bebê nasce o que acaba acontecendo é que a mãe tira quase um ano e o pai tira só um pouquinho. Já aqui em casa, como o cenário era outro, por necessidade pura o marido tirou dois meses de licença (em tese ele poderia tirar um ano mas financeiramente não compensa uma vez que o governo só paga a licença até determinado valor e a empresa cobre um outro tanto).
Tivemos a minha sogra por aqui nos primeiros 20 dias o que foi de grande ajuda mas não pudemos nos dar ao luxo de ter minha sogra e nem minha mãe por aqui por muito tempo, uma vez que ambas tem suas vidas lá no Brasil. E quem já teve um recém nascido em casa sabe muito bem que os primeiros meses são bem puxados no sentido de que temos que nos adaptar a muita coisa nova ao mesmo tempo.
O primeiro mês, ao qual acabamos de "sobreviver":) , é muito puxado o que não torna o segundo mês menos puxado. A diferença é que vamos aos poucos nos adaptando a dormir pouco, trocar trocentas fraldas por dia, amamentar a cada duas horas, ficar podre no fim do dia e ainda assim se sentir bem quando vemos o pequenino crescendo com saúde e sorrindo para nós. Mas tenho que ser honesta, dá um baita medo sabermos que aquela vida frágil depende de nós 24 horas por dia para seguir em frente. A cada dia que passa vamos aprendendo a "ler" melhor os sinais que um bebê emite mas não é mole não. E mesmo com tudo isso me emociono cada vez que olho para os pezinhos e mãozinhas que um dia estiveram dentro de mim e agora estão aqui nos dando muito trabalho mas muita alegria ao mesmo tempo.
Agora se há uma vantagem mesmo em ter um bebê de 35 dias em casa durante as Olimpiadas de inverno do Canadá e o carnaval no Brasil é que, você aprende a diferença entre os "esportes" de inverno luge, bobsleigh e skeleton. Ah, já quanto ao carnaval no Brasil cheguei à conclusão que aqui em casa tem mais peito de fora desfilando (para amamentar o Arthur é claro:) do que no desfile da sapucaí! Vai ver caiu de moda ficar de peito de fora no carnaval. Por hora é isso, dá licença que eu fui parir e já volto!
2 comentários:
É, filhos queridos, a maternidade/ paternidade, é algo indescritível ( e, você , a descreve tão bem , neste post)! Parece , até uma antitese, mas é a pura verdade.Que experiência fantástica vocês estão tendo a oportunidade de vivenciar e , importantíssimo ; juntos!Como é bom viver em um país, onde a preocupação com a educação infantil ( basicamente, nesta fase de vida, onde tudo é desenvolvido). Continuem assim , com esta dedicação e carinho prestados ao nosso PEQUENO ARTHUR, que, com certeza vão receber em dobro e, isto , eu afirmo com a maior convicção pois; temos filhos maravilhosos ( você - Paula Regina e, Pedro Paulo) que só nos dão alegrias! E..não foi sem passarmos por tudo isso também!Beijos, muitos beijos, desta vovó , que a cada dia, se encanta mais , com esta situação!
Agora , com licença, que vou " CORUJAR MEU NETO" E, JÁ VOLTO.
Amiga, excelente post e excelente fotos! Amei todas as poses que vcs fizeram! Que recordação mais linda! Pequeno Arthur teve sorte de nascer em um lar tão abençoado como o de vcs! Será uma troca de aprendizados durante a vida toda! Agora vc entende aquele slogan que trabalhamos para a J&J há alguns anos: TER UM FILHO MUDA TUDO! Lembra? bjs
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