Ontem era para ser apenas mais uma tradicional manhã de inverno na casa do casal Paula e Maurício em Toronto. Toca o despertador às seis e meia da manhã e ambos se preparam para suas atividades diárias - Maurício vai para o trabalho e a Paula vai para a sua última semana na escola do Co-op - Teria mesmo sido rotineira não fossem dois fatos extras combinados :
1- O meu marido, nesta manhã, ao invés de ir para o escritório saiu cedo para um mega evento de confraternização da empresa. Imaginem que a Rogers juntou cerca de 700 funcionários e levou para passar um dia inteiro em uma estação de esqui, há duas horas de Toronto, com tudo pago pela empresa (esta Rogers é uma mãe!)
2- A tempestade de neve
Todas as manhãs, o único trecho que eu caminho pela superfície (é, em fevereiro é de fato bem interessante esta conexão subterrânea do prédio com o metrô) leva apenas cinco minutos de caminhada pois a escola fica do lado da estação do metrô. Pois bem, estes cinco minutos naquela manhã foram muito interessantes e surreais em minha vida.
Mesmo antes de sair de casa já havia visto pela janela que nevava muuito! Então vesti minha super jaqueta impermeável e as excelentes botas de neve que neste mês mais parecem parte do meu corpo de tanto que tenho usado (e estão aprovadíssimas, não levei um tombo sequer até agora) e lá fui para a aula.
O trecho que andei entre a estação do metrô e a escola debaixo de neve foi suficiente para ver o cenário caótico e aproveitar para me divertir com ele. Não pode mudar o cenário? Divirta-se com ele!
Era cada flocão de neve! Fazia PLOFT PLOFT quando caía na minha cabeça bem protegida pelo capuz impermeável.
Em segundos vi guarda-chuvas - ou melhor "guarda-neves" - todos iguais, quero dizer brancos! A calçada se confundia com a rua, a minha calça jeans que costuma ser azul marinho ficou branca, o casaco também azul adivinhem que cor ficou? O negócio é que, pela primeira vez, andei debaixo da tempestade de neve contra o vento! Parecia que eu estava em um daqueles cinemas tridimensionais que os objetos saem da tela e vem com toda velocidade em sua direção. A diferença é que os mega flocos realmente atingiam meu rosto.
Aproveitei o que minha fértil imaginação chamou de "a batalha dos flocos de neve" para brincar com os flocões "inimigos". Testava onde eles iam me acertar conforme o movimento que fazia com a cabeça. Se olhasse para o chão os flocões atingiam meus lábios (hum, praticamente uma raspadinha fresca, só faltou a groselha) . Ao levantar a cabeça atingiam meus olhos. Hum ,aí não há nada de gostoso nisso. Melhor ficar com a cabeça ereta mesmo e tomar uns flocões na bochecha de vez em quando. Diversão garantida ou seu dinheiro de volta. Claro que só me diverti deste jeito porque o tempo de exposição foi pequeno né! Isso foi pela manhã.
Quando voltava do curso que estou fazendo no Seneca , lá pelas 10 e meia da noite, não tive mais que efrentar os FLOCÕES.. agora eram apenas floquinhos. Ah que pena! agora não podia brincar de batalha da neve. Entro no ônibus e escuto na secretária eletrônica do meu celular a mensagem mais surreal da minha vida deixada pelo marido.
"Paula, o passeio foi ótimo. Esquiei o dia todo mas agora estamos presos na estrada em uma tempestade de neve. Então vou chegar tarde em casa, ou melhor, nem sei se vamos chegar hoje. Te ligo mais tarde".
Foi uma mistura de cena surreal com algo do tipo - já esperava por isso pois se os flocões estavam atacando Toronto porque não atacariam as redondezas? Uma hora mais tarde o marido chega também feito uma criança feliz contando a nova experiência de vida!
É, certamente, nesta quinta-feira vivemos experiências de um dia de inverno de verdade! Ainda assim continuo preferindo a neve à chuva, as tempestades de neve às enchentes. O inverno ao verão (gosto do verão e aproveito muito quando ele chega mas gosto mais do inverno). Como dizem as minhas queridas amigas que deixei no Brasil - "Paula, você não nasceu para o clima dos trópicos"
1- O meu marido, nesta manhã, ao invés de ir para o escritório saiu cedo para um mega evento de confraternização da empresa. Imaginem que a Rogers juntou cerca de 700 funcionários e levou para passar um dia inteiro em uma estação de esqui, há duas horas de Toronto, com tudo pago pela empresa (esta Rogers é uma mãe!)
2- A tempestade de neve
Todas as manhãs, o único trecho que eu caminho pela superfície (é, em fevereiro é de fato bem interessante esta conexão subterrânea do prédio com o metrô) leva apenas cinco minutos de caminhada pois a escola fica do lado da estação do metrô. Pois bem, estes cinco minutos naquela manhã foram muito interessantes e surreais em minha vida.
Mesmo antes de sair de casa já havia visto pela janela que nevava muuito! Então vesti minha super jaqueta impermeável e as excelentes botas de neve que neste mês mais parecem parte do meu corpo de tanto que tenho usado (e estão aprovadíssimas, não levei um tombo sequer até agora) e lá fui para a aula.
O trecho que andei entre a estação do metrô e a escola debaixo de neve foi suficiente para ver o cenário caótico e aproveitar para me divertir com ele. Não pode mudar o cenário? Divirta-se com ele!
Era cada flocão de neve! Fazia PLOFT PLOFT quando caía na minha cabeça bem protegida pelo capuz impermeável.
Em segundos vi guarda-chuvas - ou melhor "guarda-neves" - todos iguais, quero dizer brancos! A calçada se confundia com a rua, a minha calça jeans que costuma ser azul marinho ficou branca, o casaco também azul adivinhem que cor ficou? O negócio é que, pela primeira vez, andei debaixo da tempestade de neve contra o vento! Parecia que eu estava em um daqueles cinemas tridimensionais que os objetos saem da tela e vem com toda velocidade em sua direção. A diferença é que os mega flocos realmente atingiam meu rosto.
Aproveitei o que minha fértil imaginação chamou de "a batalha dos flocos de neve" para brincar com os flocões "inimigos". Testava onde eles iam me acertar conforme o movimento que fazia com a cabeça. Se olhasse para o chão os flocões atingiam meus lábios (hum, praticamente uma raspadinha fresca, só faltou a groselha) . Ao levantar a cabeça atingiam meus olhos. Hum ,aí não há nada de gostoso nisso. Melhor ficar com a cabeça ereta mesmo e tomar uns flocões na bochecha de vez em quando. Diversão garantida ou seu dinheiro de volta. Claro que só me diverti deste jeito porque o tempo de exposição foi pequeno né! Isso foi pela manhã.
Quando voltava do curso que estou fazendo no Seneca , lá pelas 10 e meia da noite, não tive mais que efrentar os FLOCÕES.. agora eram apenas floquinhos. Ah que pena! agora não podia brincar de batalha da neve. Entro no ônibus e escuto na secretária eletrônica do meu celular a mensagem mais surreal da minha vida deixada pelo marido.
"Paula, o passeio foi ótimo. Esquiei o dia todo mas agora estamos presos na estrada em uma tempestade de neve. Então vou chegar tarde em casa, ou melhor, nem sei se vamos chegar hoje. Te ligo mais tarde".
Foi uma mistura de cena surreal com algo do tipo - já esperava por isso pois se os flocões estavam atacando Toronto porque não atacariam as redondezas? Uma hora mais tarde o marido chega também feito uma criança feliz contando a nova experiência de vida!
É, certamente, nesta quinta-feira vivemos experiências de um dia de inverno de verdade! Ainda assim continuo preferindo a neve à chuva, as tempestades de neve às enchentes. O inverno ao verão (gosto do verão e aproveito muito quando ele chega mas gosto mais do inverno). Como dizem as minhas queridas amigas que deixei no Brasil - "Paula, você não nasceu para o clima dos trópicos"
6 comentários:
Paulinha, como não tenho "coragem" de deixar um post, vou deixar no meu comentário minhas conclusões sobre esquiar e patinar, além é claro de um rápido relato sobre a tempestade de neve:
1 - Esquiar é muiiiiiiiiiito legal.
2 - Esquiar é muiiiiiiiiiito mais fácil que patinar.
3 - Esquiar é muiiiiiiiiiito difícil.
Ah, sobre a tempestade de neve, alguns ônibus nem chegaram em Toronto. Ficaram pelas cidadezinhas das redondezas em Moteis. Algumas pessoas que foram de carro, cehgaram em suas casa de madrugada. Hoje, como você pode imaginar, o meu departamento e alguns outros e estão com vários lugares vagos. Só para deixar registrado, gastamos 7 horas de ônibus para voltar (o nomal seriam 2 horas), pois os motoristas tentavam desesperadamente encotrar uma Rodovia que não estivess fechada e por conta disso mudavam o caminho toda hora.
E esta foi minha primeira tempestade de neve...
beijos,
Mauricio
Não sei se "enchente" de neve é pior que enchente de água, mas uma coisa é certa: deve ser muito mais bonito!
Bjs
Oi Paula!
Adorei suas peripércias com os flocões! Ai, ai! Como eu queria ter flocos de neve por aqui! Aqui em São Paulo está fazendo tanto calor, que se eu ver algum sujeito de cavanhaque com cara de capeta corro o sério risco de achar que estou de fato no inferno! Hoje vi um termômetro marcando 37°! Não há ventilador que faça diferença desse jeito! Aproveite seus flocões, e sinta-se grata por eles! =)
Beijos!
Menina, meu ap até alagou de tanto que tem chovido nessa terra. Faz um calor medonho de dia, vira noite as 2 da tarde e chooooooooooove. Se a chuva daqui fosse a neve daí eu congelava meu danoninho ou tacava um licorzinho de menta pra fazer aquela raspadinha etílica. Agora com a água contaminada pelos sulfetos, brometos e xispetos de são paulo, não dá nem pra lavar o chão.
saudade
beijo
Queridos amigos, posso imaginar a cena. Veja bem, eu e Zuina também demoramos o dobro do tempo para chegar ao destino (Bombinhas / Balneário Camboriú) no Carnaval. Só que o problema não era a tempestade de neve, mas sim o trânsito formado por carros e mais carros na Interpraias de Sta Catarina! Demoramos quatro horas para fazer um percurso que leva no máximo meia hora em dias normais.
Finalmente o inverno de Toronto mostrou a sua cara!!! Bjs a todos da amiga aniversariante! Le
Oi Paula, tudo bem?
Nos chegamos! Estamos felizes mas ainda um pouco perdidos! Pelas referencias de North York nos fomos conhecer e adoramos! Mas encontramos aptos muito caros (CN$ 1.200,00 - 1 dormitorio). Vc tem alguma dica para nos dar? Nos queremos morar na regiao. Obrigada!
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