Como prometido no último post, vou contar um pouco como foi a minha primeira festa Canadense na quarta-feira que passou. Gosto de brincar que nesta festa só havia "Roots" (com licença poética da música roots bloody roots do Sepultura - eu uso o termo para Canadenses nascidos aqui).
Pois bem, à convite da Natalie - dona da agência onde estou trabalhando (ainda de graça mas já valendo muito o esforço e investimento) + colega de trabalho + "figura" (aliás, dizem que "figura" atrai figura então estamos nos divertindo um bocado) - lá fui eu para a festa da Bombay Sapphire no Gardiner Museum.
Imaginem um espaço com cerca de 100 pessoas (entre jornalistas, assessores, designers e formadores de opinião), imprensa cobrindo o evento, DJ, luzes, uma decoração de muito bom gosto focada no azul safira da bebida britânica que estava patrocinando a competição de designers de copo (sim, vocês leram direito) e coquetéis chiquetérrimos nos copos desenvolvidos pelos designers (nem preciso dizer que experimentei os dois mais famosos da festa).
Nos primeiros minutos da festa a minha sensação era de estar em uma entrevista de emprego de tão tensa que eu estava, preocupada com todos os detalhes (como me portar, cumprimentar as pessoas e interagir) mas graças a desenvoltura da minha "chefa" que conhece todo mundo no meio e ia me apresentando à todos, com o tempo fui me sentindo muito em "casa". Afinal de contas este era o meu meio no Brasil. Quando vi estava lá eu me comunicando com os "colegas" daqui.
Após umas três horas de festa algumas constatações de verdades universais no meu meio profissional e no comportamento humano:
Jornalista é tudo igual só muda o idioma (tem a chefe de redação desvairada, a elegante editora de estilo, a hippie fashionista, a desbocada e por aí vai) e é justamente este contato direto com esta mistura de gêneros que eu mais adoro na minha profissão de assessora de imprensa, transitar em meio a tantos perfis diferentes e tantas figuras! Estava com saudades disso.
Assessor de imprensa (jornalista em sua essência exercendo outra função da comunicação) também não fica atrás. Adora uma festa, bate-papos descompromissados, pessoas de diferentes estilos e transita bem em qualquer roda (a melhor amiga da Natalie era a assessora de imprensa desta festa e outra canadense muito do bem e doida no melhor sentido, se é que vocês me entendem)
Mulher em ambiente de festa muda muito pouco também. Fala de um tudo, elogia o sapato da amiga (aliás, o povo que está aqui já percebeu como as Canadenses adoram elogiar os sapatos?) Das duas uma, ou eu realmente estou usando sapatos que elas gostam (querida mamãe ainda bem que trouxe os seus sapatinhos de festa ehehe) ou elas tem uma tara pelos acessórios que devo confessar também curto um pouco, além de bolsas é claro.
Os Canadenses (ao menos no meu meio de trabalho) se beijam quando se cumprimentam sim! Claro que ali eu estava em uma festa onde todos já conhecem (por isso eu mesma apenas apertava a mão das pessoas uma vez que era a primeira vez que os encontrava) mas queria registrar isso aqui porque nunca achei justo este papo de generalizações como este "povo" (seja ele Canadense, chinês ou britânico) é frio e não se cumprimenta, blá , blá , blá....
Sempre achei (e pude comprovar em alguns mochilões por este mundão de deus) que é tudo uma questão de tempo e de você , enquanto estrangeiro, se inserir de verdade na sociedade em questão para vivenciar as suas qualidades. Afinal o que seria do amarelo se todos gostassem do azul?
Pois bem, à convite da Natalie - dona da agência onde estou trabalhando (ainda de graça mas já valendo muito o esforço e investimento) + colega de trabalho + "figura" (aliás, dizem que "figura" atrai figura então estamos nos divertindo um bocado) - lá fui eu para a festa da Bombay Sapphire no Gardiner Museum.
Imaginem um espaço com cerca de 100 pessoas (entre jornalistas, assessores, designers e formadores de opinião), imprensa cobrindo o evento, DJ, luzes, uma decoração de muito bom gosto focada no azul safira da bebida britânica que estava patrocinando a competição de designers de copo (sim, vocês leram direito) e coquetéis chiquetérrimos nos copos desenvolvidos pelos designers (nem preciso dizer que experimentei os dois mais famosos da festa).
Nos primeiros minutos da festa a minha sensação era de estar em uma entrevista de emprego de tão tensa que eu estava, preocupada com todos os detalhes (como me portar, cumprimentar as pessoas e interagir) mas graças a desenvoltura da minha "chefa" que conhece todo mundo no meio e ia me apresentando à todos, com o tempo fui me sentindo muito em "casa". Afinal de contas este era o meu meio no Brasil. Quando vi estava lá eu me comunicando com os "colegas" daqui.
Após umas três horas de festa algumas constatações de verdades universais no meu meio profissional e no comportamento humano:
Jornalista é tudo igual só muda o idioma (tem a chefe de redação desvairada, a elegante editora de estilo, a hippie fashionista, a desbocada e por aí vai) e é justamente este contato direto com esta mistura de gêneros que eu mais adoro na minha profissão de assessora de imprensa, transitar em meio a tantos perfis diferentes e tantas figuras! Estava com saudades disso.
Assessor de imprensa (jornalista em sua essência exercendo outra função da comunicação) também não fica atrás. Adora uma festa, bate-papos descompromissados, pessoas de diferentes estilos e transita bem em qualquer roda (a melhor amiga da Natalie era a assessora de imprensa desta festa e outra canadense muito do bem e doida no melhor sentido, se é que vocês me entendem)
Mulher em ambiente de festa muda muito pouco também. Fala de um tudo, elogia o sapato da amiga (aliás, o povo que está aqui já percebeu como as Canadenses adoram elogiar os sapatos?) Das duas uma, ou eu realmente estou usando sapatos que elas gostam (querida mamãe ainda bem que trouxe os seus sapatinhos de festa ehehe) ou elas tem uma tara pelos acessórios que devo confessar também curto um pouco, além de bolsas é claro.
Os Canadenses (ao menos no meu meio de trabalho) se beijam quando se cumprimentam sim! Claro que ali eu estava em uma festa onde todos já conhecem (por isso eu mesma apenas apertava a mão das pessoas uma vez que era a primeira vez que os encontrava) mas queria registrar isso aqui porque nunca achei justo este papo de generalizações como este "povo" (seja ele Canadense, chinês ou britânico) é frio e não se cumprimenta, blá , blá , blá....
Sempre achei (e pude comprovar em alguns mochilões por este mundão de deus) que é tudo uma questão de tempo e de você , enquanto estrangeiro, se inserir de verdade na sociedade em questão para vivenciar as suas qualidades. Afinal o que seria do amarelo se todos gostassem do azul?