Finalmente o marido resolveu ceder ao capricho da esposa noveleira e assinou a Globo Internacional. Não bastasse o ar de casa nova (nos mudamos na terça e já pedimos a inclusão da Globo no mesmo dia), agora também posso assistir às novelas e o que mais quiser, além é claro de vez ou outra ouvir o sonoro “boa noite” do William Bonner e o jornalismo “elegância” da Fátima Bernardes, sem falar na qualidade de reportagem da Narriman Sible e de todo o time de excelentes jornalistas sempre dentro do padrão globo de qualidade.
Foi uma sensação muito boa e estranha ao mesmo tempo quando sintonizei o canal pela primeira vez. Quando imigramos, tiramos literalmente debaixo de nossos pés todo um mundo de referências e com ele a sensação de raiz. Depois de quase um ano e meio sem ver nada da TV Brasileira, estava lá eu – no que eu sempre considerei uma das melhores terapias de final de dia - dizendo como nos “velhos tempos” que estava na hora da minha novela. Eita sensação boa aquela depois de tanta instabilidade, mudança, pressão, preocupações e todo o repertório incluído no pacote "imigrante"!
Além de voltar a ver bons atores, autores e produtores em ação no que vem a ser a melhor teledramaturgia do mundo, de vez em quando mato a vontade de assistir a um dos melhores padrões de jornalismo do mundo. Não aguentava mais ver repórter fantasiado para cobrir matérias “temáticas”, moça do tempo que grava passagem usando óculos escuros, improvisa demais, cabelo que cai na cara, e por aí vai, padrão de qualidade zero.
Aí vocês vão dizer, mas Paula há a rede Canadense CBC, a Britânica BBC e a Norte-Americana CNN que fazem um bom jornalismo. Ok, vá lá, mas mesmo estas mais “sérias” não apresentam as matérias com a mesma qualidade e o próprio enfoque que dão não é o mesmo (estou falando das matérias de mundo passíveis de comparação). Ok, a minha eterna alma de jornalista e o fato de ter convivido a vida inteira com a imprensa Brasileira e gostar muito de comparar técnicas de reportagem fazem com que eu seja um pouco mais “cri-cri” com isso.
Independente de qualquer coisa, o fato é que agora vou poder saciar a minha vontade de novelinha para desestressar do dia a dia (Desejo Proibido é deliciosa e logo se vê a marca do bom humoer e qualidade de roteiro do Walter Negrão), ouvir o Boa noite do William Bonner quando quiser e de quebra não me sentir um “Alien” total quando for visitar o Brasil!
Agora já viu a briga que vai ser aqui em casa para ficar em frente à TV no horário nobre! Já tive até que jurar que, em dia de jogo do Raptors pela NBA, não assisto a novela. Ah marido, esta foi fácil, o Toronto Raptors se tornou a minha paixão Canadense desde que eu desisti de tentar gostar de Hoquei por não conseguir enxergar nada de esportivo no “teatrinho” de brigas em torno do esporte Canadense. Agora deixa eu ir que está na hora da minha novela!
Foi uma sensação muito boa e estranha ao mesmo tempo quando sintonizei o canal pela primeira vez. Quando imigramos, tiramos literalmente debaixo de nossos pés todo um mundo de referências e com ele a sensação de raiz. Depois de quase um ano e meio sem ver nada da TV Brasileira, estava lá eu – no que eu sempre considerei uma das melhores terapias de final de dia - dizendo como nos “velhos tempos” que estava na hora da minha novela. Eita sensação boa aquela depois de tanta instabilidade, mudança, pressão, preocupações e todo o repertório incluído no pacote "imigrante"!
Além de voltar a ver bons atores, autores e produtores em ação no que vem a ser a melhor teledramaturgia do mundo, de vez em quando mato a vontade de assistir a um dos melhores padrões de jornalismo do mundo. Não aguentava mais ver repórter fantasiado para cobrir matérias “temáticas”, moça do tempo que grava passagem usando óculos escuros, improvisa demais, cabelo que cai na cara, e por aí vai, padrão de qualidade zero.
Aí vocês vão dizer, mas Paula há a rede Canadense CBC, a Britânica BBC e a Norte-Americana CNN que fazem um bom jornalismo. Ok, vá lá, mas mesmo estas mais “sérias” não apresentam as matérias com a mesma qualidade e o próprio enfoque que dão não é o mesmo (estou falando das matérias de mundo passíveis de comparação). Ok, a minha eterna alma de jornalista e o fato de ter convivido a vida inteira com a imprensa Brasileira e gostar muito de comparar técnicas de reportagem fazem com que eu seja um pouco mais “cri-cri” com isso.
Independente de qualquer coisa, o fato é que agora vou poder saciar a minha vontade de novelinha para desestressar do dia a dia (Desejo Proibido é deliciosa e logo se vê a marca do bom humoer e qualidade de roteiro do Walter Negrão), ouvir o Boa noite do William Bonner quando quiser e de quebra não me sentir um “Alien” total quando for visitar o Brasil!
Agora já viu a briga que vai ser aqui em casa para ficar em frente à TV no horário nobre! Já tive até que jurar que, em dia de jogo do Raptors pela NBA, não assisto a novela. Ah marido, esta foi fácil, o Toronto Raptors se tornou a minha paixão Canadense desde que eu desisti de tentar gostar de Hoquei por não conseguir enxergar nada de esportivo no “teatrinho” de brigas em torno do esporte Canadense. Agora deixa eu ir que está na hora da minha novela!
8 comentários:
Oi Paula
Quando eu morava aí tbém tinha a Globo, mas agora aqui como é a Bell não tem snif!!!
To sentindo falta da minha novelinha...
Bjs
Poxa... mas é o The National com o maravilhos Peter Mansbridge... adoro ele!
O que eu mais gosto é de ver as notícias escabrosas brasileiras... dessa forma, eu tenho certeza que fiz a coisa certa eheheeh...
bjs
Paula, fiquei fora do ar esses tempo pois fomos viajar. Nem vi que vc ia mudar. Dá trabalho, mas depois que as coisas estão no lugar é uma delícia. Bjs e bom final de semana!
Oi Paula,
Ahh, eu também adoro as novelinhas, principalmente as das 6h!!! Já estou morrendo de saudade da Globo!!! Só estou esperando melhorar um pouco mais na língua para voltar a assinar!!!
Aproveite!
Beijos
LU
Oi Paula,
Já decidimos que só teremos Globo aí no Canadá depois que as crianças tiverem fluentes no inglês, mas continuaremos falando português em casa com eles.
Acho que sentiremos saudades apenas do JN com as noticias do dia.
Boa Novela
Abração
Oi, Paula...
Descobri o blog de vcs hoje, através de um amigo. Além de outras coincidências à parte, trabalho tb na Rogers, mas não sei se o Mauricio continua por aqui. Ele ainda está na Rogers? E ele trabalha em Brampton (Rogers Park)??
Eu moro com minha esposa e filho em Mississauga... chegamos em Ago/2007 e este é meu primeiro emprego aqui.
Sds,
Alexandre
EITA! ESTA , É, MINHA JORNALISTA PREFERIDA! EMBORA, VIVENDO, NUM MUNDO DE PRIMEIRA LINHA, SABE, COMO NINGUÉM, JUSTIFICAR,COMPARAR, ADIMIRAR, E, COMO NÃO, "PEITAR", E DIZER DAS NOSSAS NOVELINHAS!E...VIVA, A GLOBO " COM PADRÃO INTERNACIONAL DE QUALIDADE!"
BEIJOS/ SAUDADES , FILHA QUERIDA!
Oi, Paula. Também sou jornalista e estou no meio do processo para imigração. Queremos ir para Vancouver porque minha mulher tem parentes lá. Me diga uma coisa: você trabalha no que aí? Já tentou alguma coisa na área de jornalismo e/ou comunicação? Sei que é difícil. Em Toronto há uma curso para escritores e jornalistas recém chegados, no Sheridan Institute. Você conhece?
abraço e sorte por aí.
paulo henrique
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