O nosso primeiro feriado em comemoração ao Canada Day não poderia ter sido melhor. Marcou a nossa volta às trilhas e ao estilo de viajar que mais amamos: o de viajantes independentes com mapas na mão, pé na estrada e espírito explorador. Melhor do que viajar desta maneira só viajando acompanhado de outro casal que aprecia e tem como hábito o mesmo estilo de viajar.
Todo o trabalho de pesquisa do roteiro extremamente bem calculado e inesquecível foi mais uma realização da agência KEEP GOING (Rafael, vou querer comissão pelo reposicionamento de mercado com a criação do novo nome agora mais global J!) que tem como sócios proprietários os vizinhos e companheiros de aventuras Rafael e Liliane (sendo esta sócia majoritária com 51% das ações na TSX e Nasdaq). Esta foi mais uma excelente parceria casal!
Para que outros viajantes independentes tenham o mesmo privilégio de botar o pé na estrada, vou dividir os destaques do roteiro. A começar pela grande estrela da viagem – o Golf do Rafael rodou os 1.205 km com apenas um tanque de diesel custando para tanto míseros $53 dolares! Se alguém me contasse eu não acreditaria! Medalha de ouro em economia para este carro.
Três dias depois de momentos hilários, paisagens de tirar o fôlego (confiram os destaques no segundo álbum de fotos do blog), travessia de barco, colheita de blueberries e o momento auge do encontro com o urso – o black bear - em seu habitat natural graças aos olhos atentos do Maurício e a velocidade de reação do Rafael, cá estamos de volta à Toronto com as energias renovadas!
Saímos de casa às 5h30 da manhã do sábado com direção ao Killarney Provincial Park que fica à nordeste da Peninsula de Bruce que, por sua vez é banhada à leste pelo círculo da Baia Georgiana (formada pelo Lago Huron). Daí o amigo americano que fiz no barco dizer que estávamos fazendo o “big circle” ou seja, a volta na baia formada pelo lago Huron.
No Killarney fizemos a trilha The Crack e, entre ida e volta, “investimos” 4 horas de nosso tempo e disposição física por lá. Não fossem os pontos íngremes da trilha de 6 km para atingir o pico das brancas e maravilhosas pedras espalhadas pelo caminho, a trilha poderia ser considerada fácíl. Entretanto, o parque classifica a trilha como difícil devido aos pontos íngremes de escalada. Quanto mais se sobe e se chega perto de “deus” (sim, porque independente de qualquer crença, para mim, quando atinjo estes pontos nas trilhas chego mais perto do que quer que seja que você queira chamar de algo superior à nós mesmos. Pode até ser a natureza em si! Puro êxtase!) melhor é a vista. E no meio do caminho dá-lhe colheita de blueberries!
Após tanto esforço físico vale a parada para o almoço no tradicional e famoso Fish ‘n’ chips da marina de Killarney. Apreciados os carnudos e apetitosos peixes e fritas sequinhos, seguimos para Sudbury onde nos instalamos, jantamos e passamos nossa primeira noite. Em Sudbury visitamos o Big Niquel e as instalações da INCO-CVRD.
No segundo dia nos deslocamos para South Baymouth para a travessia à bordo do Chi-Cheemaun para um encantador passeio de duas horas até Tobermory na Peninsula de Bruce, prontos para explorar o Parque Nacional da Península de Bruce. Aqui o meu marido teve seu primeiro contato com um réptil Canadense : a Eastern Massasauga Rattlesnake - uma das mais de 180 espécies em risco de extinção em Ontário. Novamente os olhos sempre atentos do Maurício para a fauna. Confesso que durante as viagens em meio à natureza os meus olhos se encantam muito mais com a flora. Especialmente a paisagem que vi no Bruce National Park! Claro que o urso lá no primeiro dia de viagem foi exceção! Isso tudo na trilha em volta do Cyprus Lake acompanhada de magníficas vistas e penhascos da Georgian Bay.
Não contentes em chegar ao extremo norte da Península, lá fomos nós, levados pelo “comandante” Rafael e sua fiel escudeira Liliane, para o Dyer Bay e Cabot Head Lightstation - ponto extremo da Península (o caminho até lá vale a paisagem e mais um centímetro além do que estávamos só de barco mesmo). Passamos a segunda noite em Owen Sound.
No terceiro e último dia do roteiro já estávamos descendo em direção ao sul novamente e fomos parando para conhecer as praias de lago de Ontario: Sauble Beach (poderia ser qualquer cidadezinha do litoral norte de SP exceto pelo ausência de salubridade e no diferencial de temperatura da água por razões óbvias de localização geográfica!). Até caminhar na beira da “praia” com os pés na água eu caminhei. Passamos pela badalada estação de esqui Blue Mountain que, no verão, estava em plena atividade com os campos de golf e hotéis cheios de hóspedes devido à bela localização, Collingwood, Wasaga Beach, Barrie e finalmente Toronto.
Excelente passeio independente pelo interior e “litoral” de Ontario. Se você é como nós que ama uma trilha em parques, além de um estilo mais independente e consequentemente mais barato de viajar, estando em Ontario não pode perder este roteiro nota DEZ!
Procurou pela foto do urso e não encontrou? É, nós também lamentamos a viagem inteira termos perdido o momento celebridade do urso (o carro que passou uns dois minutos antes de nós teve mais sorte para fotografar). O único lugar que ficou gravado para sempre a imagem do primeiro urso que vimos em seu habitat natural (em zoologico não vale) foi em nossas mentes de viajantes independentes. Daí eu amar tanto viajar e ter certeza de que é o melhor investimento que podemos fazer com nossas economias - o que vimos e vivemos vai conosco para sempre. Ninguém tira de nossas memórias, nunca!
Todo o trabalho de pesquisa do roteiro extremamente bem calculado e inesquecível foi mais uma realização da agência KEEP GOING (Rafael, vou querer comissão pelo reposicionamento de mercado com a criação do novo nome agora mais global J!) que tem como sócios proprietários os vizinhos e companheiros de aventuras Rafael e Liliane (sendo esta sócia majoritária com 51% das ações na TSX e Nasdaq). Esta foi mais uma excelente parceria casal!
Para que outros viajantes independentes tenham o mesmo privilégio de botar o pé na estrada, vou dividir os destaques do roteiro. A começar pela grande estrela da viagem – o Golf do Rafael rodou os 1.205 km com apenas um tanque de diesel custando para tanto míseros $53 dolares! Se alguém me contasse eu não acreditaria! Medalha de ouro em economia para este carro.
Três dias depois de momentos hilários, paisagens de tirar o fôlego (confiram os destaques no segundo álbum de fotos do blog), travessia de barco, colheita de blueberries e o momento auge do encontro com o urso – o black bear - em seu habitat natural graças aos olhos atentos do Maurício e a velocidade de reação do Rafael, cá estamos de volta à Toronto com as energias renovadas!
Saímos de casa às 5h30 da manhã do sábado com direção ao Killarney Provincial Park que fica à nordeste da Peninsula de Bruce que, por sua vez é banhada à leste pelo círculo da Baia Georgiana (formada pelo Lago Huron). Daí o amigo americano que fiz no barco dizer que estávamos fazendo o “big circle” ou seja, a volta na baia formada pelo lago Huron.
No Killarney fizemos a trilha The Crack e, entre ida e volta, “investimos” 4 horas de nosso tempo e disposição física por lá. Não fossem os pontos íngremes da trilha de 6 km para atingir o pico das brancas e maravilhosas pedras espalhadas pelo caminho, a trilha poderia ser considerada fácíl. Entretanto, o parque classifica a trilha como difícil devido aos pontos íngremes de escalada. Quanto mais se sobe e se chega perto de “deus” (sim, porque independente de qualquer crença, para mim, quando atinjo estes pontos nas trilhas chego mais perto do que quer que seja que você queira chamar de algo superior à nós mesmos. Pode até ser a natureza em si! Puro êxtase!) melhor é a vista. E no meio do caminho dá-lhe colheita de blueberries!
Após tanto esforço físico vale a parada para o almoço no tradicional e famoso Fish ‘n’ chips da marina de Killarney. Apreciados os carnudos e apetitosos peixes e fritas sequinhos, seguimos para Sudbury onde nos instalamos, jantamos e passamos nossa primeira noite. Em Sudbury visitamos o Big Niquel e as instalações da INCO-CVRD.
No segundo dia nos deslocamos para South Baymouth para a travessia à bordo do Chi-Cheemaun para um encantador passeio de duas horas até Tobermory na Peninsula de Bruce, prontos para explorar o Parque Nacional da Península de Bruce. Aqui o meu marido teve seu primeiro contato com um réptil Canadense : a Eastern Massasauga Rattlesnake - uma das mais de 180 espécies em risco de extinção em Ontário. Novamente os olhos sempre atentos do Maurício para a fauna. Confesso que durante as viagens em meio à natureza os meus olhos se encantam muito mais com a flora. Especialmente a paisagem que vi no Bruce National Park! Claro que o urso lá no primeiro dia de viagem foi exceção! Isso tudo na trilha em volta do Cyprus Lake acompanhada de magníficas vistas e penhascos da Georgian Bay.
Não contentes em chegar ao extremo norte da Península, lá fomos nós, levados pelo “comandante” Rafael e sua fiel escudeira Liliane, para o Dyer Bay e Cabot Head Lightstation - ponto extremo da Península (o caminho até lá vale a paisagem e mais um centímetro além do que estávamos só de barco mesmo). Passamos a segunda noite em Owen Sound.
No terceiro e último dia do roteiro já estávamos descendo em direção ao sul novamente e fomos parando para conhecer as praias de lago de Ontario: Sauble Beach (poderia ser qualquer cidadezinha do litoral norte de SP exceto pelo ausência de salubridade e no diferencial de temperatura da água por razões óbvias de localização geográfica!). Até caminhar na beira da “praia” com os pés na água eu caminhei. Passamos pela badalada estação de esqui Blue Mountain que, no verão, estava em plena atividade com os campos de golf e hotéis cheios de hóspedes devido à bela localização, Collingwood, Wasaga Beach, Barrie e finalmente Toronto.
Excelente passeio independente pelo interior e “litoral” de Ontario. Se você é como nós que ama uma trilha em parques, além de um estilo mais independente e consequentemente mais barato de viajar, estando em Ontario não pode perder este roteiro nota DEZ!
Procurou pela foto do urso e não encontrou? É, nós também lamentamos a viagem inteira termos perdido o momento celebridade do urso (o carro que passou uns dois minutos antes de nós teve mais sorte para fotografar). O único lugar que ficou gravado para sempre a imagem do primeiro urso que vimos em seu habitat natural (em zoologico não vale) foi em nossas mentes de viajantes independentes. Daí eu amar tanto viajar e ter certeza de que é o melhor investimento que podemos fazer com nossas economias - o que vimos e vivemos vai conosco para sempre. Ninguém tira de nossas memórias, nunca!
10 comentários:
Oii...Maravilhosas, as fotos!!
E..vcs, meninos, até nesse tipo de passeio, encontraram, amigos com características semelhantes!Muito bom!
Pelas poses, pelos ares,tudo me pareceu,incrível!
Bjs....
Olá Paula e Maurício!!
Meu nome é Rossana!! Sou nova lá na lista do canadá Imigration! Quer dizer... nova assim... já fiz parte há um tempo, mas o meu sonho de ir pro Canadá entrou na geladeira por um período, mas agora está de volta... e eu estou de volta à lista. Bem, o fato é que nem sei se você faz parte dela, mas me deram o link de um blog que tinha o link do seu... enfim... comecei a ler teu blog e ver as fotos do flickr (desculpa se estou sendo muito invasiva) e vi que temos muito em comum!! Também pratico Kung fu aqui em Recife e também sou jornalista (trabalho com rádio e fotografia). Fiquei feliz em ter descoberto seu blog por acaso... é bom ver histórias de sucesso de pessoas que compartilham de algum objetivo com a gente... gostaria de manter contato com você e Maurício se for possível. vou indo, já tagarelei demais aqui (hehe) se eu puder te mandar um e-mail pra trocar umas idéias me avisa!!
(menezes.rossana@yahoo.com)
Grande Abraço!!
Rossana
Com 51% das ações posso falar com "causa" que a empresa é realmente muito boa ...
Pena que as vagas são escassas e já temos o casal "preferido" (isso vai rolar um meXE..)
Aproveito para avisar que o VOSSO status de milhagem mudou para GOLD com direito a UPGRADE.
Da próxima vez prometo que rola um esquema rodovelha.
Maurício, você prometeu que acabaria com as orelhas de macaco e não é que elas voltaram ? O que faço ? Guardamos para próxima ?
Não ... Ai como eu sofro !
Vale lembrar que na próxima faremos o maior esforço de não "usarmos" gratuitamente produtos Johnson&Johnson. Agradecimento especial ao Barber Shop do Maurício, pois graça à ele tenho apenas 6 picadas pelo corpo.
Agora é sério: parabéns pelo post, parabéns pelo texto. Muito bom !
Só de ler já penso em comprar um pacote de viagem desta agência.
Fiquem tranquilos, cliente VIP é cliente VIP. Sempre tem preferência.
Afinal, quem dormiria no Motel Crystal e teria paciência para ver o Maurício descobrindo o "salmo" da vida dele em inglês ?
Isso não tem PREÇO !!!
Foi tudo ótimo. Vamos planejando a próxima ainda antes do inverno.
Beijos,
Donos da agência KEEP GOING
hahaha.. Esta agencia está superando os Xing Lings que nos levaram para o East Canada..
O passeio deve ter sido o máximo!! Gostei do post :)
Beijos.
Oi Paula,
muito legal... estava conversando com uma amiga do servico, que recomendou a Sauble Beach.
Agora, que li o post abaixo... tenho certeza que logo vao aparecer novas oportunidades e vou perguntar pro Alessandro se ele pode perguntar no que deu aquela vaga pro diretor de PR.
Bjs,
Ana
Adorei o Post! A viagem parece ter sido bem legal! Beijos, Carol
Adorei o roteiro. Tô até pensando em copiar no próximo feriado!!!!! Bjokas
Adorei as fotos, quero conhecer Sauble Beach, deve ser bonito mesmo!
E por pouco não nos encontramos em Wasaga Beach não é?
Parabéns, lindas as fotos, olhei todas. Bjs Eliane.
Ual, que 1000³³³ esse passeio mesmo, fiquei encantada com tanta beleza. Sem falar que deve ser algo pra lá de renovador.
Paula, agora eu criei tb um blog, espero poder fazer do meu tão bom qnt o de vocês. Ja entrei em contato com os blogs que vc me sugeriu, amei todos, e o pessoal e nota 10. Gente finíssima, Muito Obrigada! Estou add o seu blog la no meu,ok? Bjs, boa noite.
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